Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Physis (Rio J.) ; 33: e33007, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1431070

ABSTRACT

Resumo Neste artigo, analisamos o distanciamento social, principal ação preventiva na pandemia de Covid-19, como fenômeno que ultrapassa sua demarcação como medida sanitária, revelando-se como experiência humana desdobrada em sofrimentos psíquicos diversos, desafiando sob muitas formas o campo da saúde mental. Situamos essa problemática no cenário brasileiro, periférico no capitalismo globalizado, contextualizado na hipermodernidade, no qual sobressai o modo de vida urbano, marcado por desigualdades e produtor de vulnerabilidades que se evidenciam no combate à pandemia, expressandose em sofrimentos e transtornos que desafiam o campo da saúde mental coletiva. Apontamos reflexões e subsídios para a ampliação desse campo, sob uma perspectiva crítica e complexa, concernentes à produção de conhecimentos e do cuidado, focalizando a urbanidade como dimensão analítica central na compreensão do distanciamento. Ilustramos com alguns desafios e também possibilidades de reinvenção em saúde mental, no contexto da pandemia de Covid-19, focalizando tanto ações voltadas à esfera coletiva, em escala macro, na rede pública de saúde, como nos encontros constitutivos do processo de cuidado, buscando subsidiar uma clínica ampliada nesse contexto.


Abstract In this article, we examine social distancing, the main preventive action in the Covid-19 pandemic, as a phenomenon that goes beyond its demarcation as a health measure, revealing itself as a human experience unfolded in various psychological sufferings, challenging the field of Mental Health in many ways. The analysis places this subject in the Brazilian scenario, peripheral in globalized capitalism, contextualized in hypermodernity, in which the urban way of life, stands out, marked by inequalities and vulnerabilities that are evident in the fight against the pandemic, expressing itself in suffering and disorders that challenge the field collective mental health. We point out reflections and subsidies for the expansion of this field, from a critical and complex perspective, concerning the production of knowledge and care practices, focusing on urbanity as a central analytical dimension in the understanding of social distancing. We illustrate with some challenges and possibilities of reinventing mental health, in the context of the Covid-19 pandemic, focusing both on actions aimed at the collective sphere, on a macro scale, in the public health network, as well as in the constitutive meetings of the care process, seeking subsidize an expanded clinic in this context.


Subject(s)
Humans , Social Isolation , Mental Health , Urban Area , Psychological Distress , COVID-19 , Life Change Events , Unified Health System , Brazil , Health Systems , Postmodernism , Physical Distancing
2.
Rev. Kairós ; 15(13,n.esp.): 117-136, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-963822

ABSTRACT

Todos percebemos que os estímulos do ambiente afetam nosso bem-estar, porém pouco refletimos sobre eles e, menos ainda, manifestamos nossas impressões e reivindicações publicamente de modo eficiente, em busca de soluções que possam beneficiar a coletividade. O planejamento dos espaços construídos nas cidades encontra conexões importantes entre as diversas disciplinas que compõem a Gerontologia Ambiental, mas raramente se apoia em relatos organizados das experiências vividas, especialmente pela percepção de idosos e de profissionais que os atendem. A urbanização traz consigo bônus e ônus: apesar do potencial aumento das interações humanas, a geração de impactos nocivos ao ambiente pode prejudicar os encontros, criando distanciamentos e transformando a convivência social. A estratégia da Organização Mundial de Saúde ­ OMS, estabelecida pelo projeto Cidade Amiga do Idoso e proposta como diretriz aplicável a diferentes contextos geopolíticos, cria a oportunidade de se extraírem impressões daqueles que vivem nos lugares pesquisados, oferecendo importantes subsídios para ações governamentais. Pode conferir legitimidade às manifestações, visto serem apoiadas no Protocolo de Vancouver e coletadas para análise de modo científico. A lição mais importante é a oportunidade em oferecer vez aos cidadãos para que exponham suas percepções sobre demandas relacionadas à cidade, valorizando suas opiniões. Certamente este é um caminho mais democrático e autêntico de cidadania, em que o protagonismo se manifesta de fato e os direitos humanos podem ser mais bem atendidos.


People are aware that environment affects their well-being, however few of them reflect about these questions, and even less manifest their impressions and public claims efficiently in order to benefit the community. Urban planning is related to diverse disciplines that compose environmental gerontology, nonetheless it rarely considers reports from the experiences of the elderly and professionals who assist them. Urbanization has its pros and cons. On one hand, it can create an increase of human interactions, yet on the other hand the environmental negative effects can hinder these meetings, creating distances and transforming the social public life. The World Health Organization's "Age-friendly cities" methodology introduces guidelines applicable to different geopolitical contexts. It constitutes an opportunity to know the impressions of those who live or work in the studied area, offering important insights for government action. It can also grant legitimacy for the process, since it would be based on the Vancouver Protocol through scientific research. The greatest contribution is offering a voice for the citizens to express their perceptions and requirements regarding the city, giving value to their opinions. Certainly, it generates a more democratic and authentic way of exercising citizenship, making human rights more effective.


Subject(s)
City Planning , Healthy City , Healthy Aging , Aged , Housing for the Elderly
3.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603319

ABSTRACT

As questões apresentadas aqui dizem do estágio atual em que se encontra a minha pesquisa de tese de doutorado. Após certo levantamento das canções da primeira metade do século XX, algumas perguntas emergiram, sugerindo um tema que contemplasse, de forma paralela, tanto o discurso da música popular quanto a fixação do sentido de urbanidade no imaginário social. Basicamente, a pedagogia das canções diz respeito a como as letras das músicas propõem uma pedagogia do urbano, dando conselhos e pistas, difundindo condutas e códigos de como viver e sobreviver à cidade moderna, que emerge em concreto e fumaça dos intestinos da outra sociedade, agrária e tradicional. Para além dos manuais de comportamento do século XIX, a música popular problematiza os códigos vigentes: ora os reafirma, ora questiona seus limites. O que nomeio de pedagogia das canções deve compreender o código e a transgressão, o uso e o desuso, a norma e a anomia. Nesse artigo, apresento um primeiro esboço desse percurso, que deseja experimentar um certo diálogo entre canção e cidade.


The questions presented in this article relate to the current stage of my research for doctor thesis. After certain reserch of the songs of the first half of century XX, some questions have emerged, suggesting a subject that contemplated on parallel way the speech of popular music but also the setting of the direction of urbanity in the social imaginary. Basically, the pedagogy of the songs relate to how the lyrics of music propose an urban pedagogy, by giving advice and clues, spreading out behaviors and codes of how to live and to survive to the modern city that emerges in concrete and smoke of the intestines of the former agrarian and traditional society. Going beyond manuals of behavior of the 19th century, popular music discusses the codes in-use: reaffirming them and some moments questioning its limits. What I nominate pedagogy of the songs must contain the code and the trespass, the use and the disuse, the norm and the anomie. In this article, I present a first sketch of this passage that desires to experiment a certain dialogue between song and city.


Subject(s)
Cities , Music/psychology , Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL